OMS reconhece a Psoríase como uma doença crônica
Em maio de 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) promulgou uma resolução sobre psoríase, incluindo a doença na agenda de saúde global.
Apesar disso, a resolução não define os direitos dos portadores de Psoríase. Porém, a partir disto, abriu-se uma gama de oportunidades para a discussão desse assunto, inclusive entrando nas pautas políticas do país em 2015.
O presidente José Célio e a Diretora de Projetos e Articulações Gládis Lima, da PSORÍASE BRASIL foram para Brasília, em novembro de 2014, entregar um Ofício para a Senadora Ana Amélia Lemos do RS. Onde pediram apoio e sua liderança na questão da implementação da Resolução da Psoríase, junto ao Ministério da Saúde, pois, através da última resolução, a psoríase foi reconhecida pela OMS como uma doença incapacitante, não transmissível, dolorosa, desfigurante, para a qual ainda não tem cura e que as pessoas com psoríase tem um risco elevado para uma série de condições de comorbidade, que é quando duas ou mais doenças estão etiologicamente relacionadas. A resolução também aumenta a consciência sobre os encargos psicossociais da doença e que as pessoas com psoríase sofrem de falta de consciência e acesso ao tratamento.
Outra questão a ser resolvida e que foi entregue à Ana Amélia Lemos, juntamente com o Ofício, é a inclusão da psoríase no “Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil – 2011-2022, cujas linhas são: promover o desenvolvimento e a implementação de Políticas Públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o cuidados das doenças e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltadas às doenças crônicas. Cuidado integral, com a construção de Rede de Atenção à Saúde (RAS) das pessoas com doenças crônicas”.
A Senadora se comprometeu a apoiar esta causa, pedindo informações e apoio ao Ministro da Saúde e para a Comissão de Seguridade Social e Família.
Este é o momento de unir forças para que o Ministério da Saúde implemente a Resolução.
A união das nossas forças pode e deve fazer a diferença!