Já disponível adalimumab 80 mg/0,8 ml como terapêutica de indução alternativa

 AbbVie anunciou recentemente o lançamento de adalimumab 80 mg/0,8 ml, uma apresentação concebida como alternativa no início da terapêutica nas indicações aprovadas – psoríase, hidradenite supurativa, doença de Crohn, doença de Crohn pediátrica, colite ulcerosa e uveíte.

Tal como com a formulação de adalimumab 40 mg/0,4 ml, que a AbbVie lançou em 2016, também os excipientes e o citrato foram eliminados. A nova formulação contém o dobro do volume e da dosagem de adalimumab 40 mg/0,4 ml e a mesma substância ativa, adalimumab. A eficácia e o perfil de segurança mantêm-se inalterados. Adalimumab 80 mg/0,8 ml está agora disponível em Portugal.

“O lançamento da formulação de adalimumab 80 mg/0,8 ml salienta o nosso empenho constante em melhorar a oferta para os doentes através da investigação e do desenvolvimento”, afirma o Dr. Carlo Pasetto, diretor geral da AbbVie Portugal. “Continuamos empenhados na inovação na área da Imunologia e na exploração contínua de diversas tecnologias e dispositivos cujo objetivo último é melhorar a experiência terapêutica em que doentes e médicos confiam há mais de 14 anos”.

Graças a avanços tecnológicos, a AbbVie eliminou em 2016 o citrato da formulação de adalimumab 40 mg/0,4 ml, depois de os resultados de estudos principais terem revelado uma redução média de 84% da dor no local da injeção imediatamente após a administração de adalimumab 40 mg/0,4 ml em relação a adalimumab 40 mg/0,8 ml. Embora o atual regime posológico aprovado se mantenha igual, adalimumab 80 mg/0,8 ml constitui um avanço planeado, concebido especificamente para ser usado como dose de carga durante o período de indução, nas indicações aprovadas. O uso desta apresentação reduz para metade o número de injeções necessárias, na indução, para as indicações aprovadas.

“Adalimumab 40 mg/0,4 ml permitiu uma redução da dor no local da injeção e é consistente com o historial de eficácia e o perfil de segurança de adalimumab”, explica o Dr. Eduardo Ribeiro, diretor médico da AbbVie Portugal. “Ter atualmente acesso à formulação 80 mg/0,8 ml como dose inicial significa que os doentes irão precisar de menos injeções no início da terapêutica”.

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SBR divulga posicionamento sobre substituição automática de etanercepte original pela sua versão biossimilar

SBR divulga posicionamento sobre substituição automática de etanercepte original pela sua versão biossimilar

Em carta aberta dirigida ao Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Reumatologia manifesta sua preocupação pela troca automática do medicamento etarnecepte original pela sua versão biossimilar, sem o conhecimento do médico prescritor e do pacientes – apesar da entidade apoiar a decisão do Ministério da Saúde em deliberar a compra do medicamento pelo menor custo, em audiência pública, realizada em 9 de janeiro último. A versão biossimilar de etarnecepte foi aprovada no Brasil em 2016, com base em estudo de fase 3, com 596 pacientes de artrite reumatoide, sendo que o grupo tratado com a versão biossimilar apresentou taxa de resposta ao tratamento de 80,8%, versus 81,5% de resposta ao original, ambos na 52ª semana de tratamento. Entretanto, como não há estudos comparativos suficientes sobre intercambialidade e alternância (tratamento ora com o original, ora com biossimilar) entre imunobiológico original e seus biossimilares, “é vital que decisões de troca de medicamentos sejam feitas por decisão compartilhada entre o paciente e seu médico”, diz a carta assinada pelo presidente da SBR, Georges Christopoulos, pelo seu diretor científico, José Tupinambá, e endossada pela Comissão Científica em AR, da própria SBR.

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ANVISA aprova registro do Biológico para o tratamento da psoríase.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (18 de dezembro), o registro do biológico Taltz (ixequizumabe), anticorpo monoclonal indicado para o tratamento da psoríase. O mecanismo de ação do novo tratamento liga o medicamento seletivamente à interleucina 17A (IL-17A), substância que favorece o crescimento anormal das células da pele, e inibe a interação dela com seu receptor. Desta forma, ixequizumabe inibe a liberação de outros mediadores inflamatórios que mantêm a doença em atividade. O Taltz já está disponível nos Estados Unidos, no Japão, Canadá e na Europa. O produto tem previsão de chegada ao Brasil no primeiro semestre de 2018.

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